Prestação de contas pode diminuir inadimplência
A inadimplência ainda é um problema presente em muitos condomínios. Em São Paulo, por exemplo, o primeiro trimestre deste ano registrou 2.665 ações jurídicas pela falta de pagamento da taxa condominial, aumento de 25% sobre 2017 e o maior valor para o período desde 2012, de acordo com os números do Tribunal de Justiça de São Paulo, avaliados pelo Secovi – Sindicato da Habitação.
As ações locatícias também estão em alta. Em abril, chegaram 1.650, alta de 15% ante mesmo período de 2017. Esta é uma questão que muitos síndicos e administradoras tentam driblar mês a mês.
No caso dos condomínios, a gerente desta área da Mario Dal Maso, Marlene Almeida, ressalta que o não pagamento da taxa prejudica todo o empreendimento. “Muitas vezes, o condômino inadimplente não percebe que este tipo de descompromisso afeta o coletivo e a ele próprio, pois sem recursos há a desvalorização do patrimônio, e também as custas dos demais se elevam para arcar com as contas e compromissos com as empresas que prestam serviços nos empreendimentos”, explica.
Para solucionar o problema e fazer com que o condomínio não tenha seu balanço financeiro muito atingido, Marlene comenta que a conscientização dos moradores é a melhor maneira de sanar a questão em médio e longo prazo. “Para isso ocorrer, é importante ter uma gestão transparente e mostrar ao condômino para onde vai o dinheiro pago na taxa mensal, por meio de uma prestação de contas de fácil entendimento”, afirma.
A curto prazo, a gerente de condomínio ressalta que a negociação de dívidas deve ser feita, sempre que possível. Com o novo Código de Processo Civil, implantado em 2016, a execução da dívida condominial se tornou muito mais rápida e o atraso da terceira cota já pode ser ajuizada execução para recuperação dos valores.
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