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Condomínios e a nova longevidade: Como acolher e proteger o crescente público idoso

O Brasil está envelhecendo. Segundo dados do IBGE, a população com 60 anos ou mais já representa cerca de 15% dos brasileiros (mais de 32 milhões de pessoas), e a expectativa é que esse número chegue a 25% até 2040. Essa mudança demográfica já é sentida dentro dos condomínios residenciais, que passam a abrigar um número crescente de moradores idosos — uma realidade que traz desafios, mas também importantes oportunidades para promover convivência, acolhimento e segurança.

A expectativa de vida no Brasil saltou de 62,5 anos em 1980 para 76,8 anos em 2023.

O Brasil deixará de ser um país jovem em menos de duas décadas.

Desafios e Oportunidades para os Condomínios

Com o aumento da longevidade, os síndicos e administradores precisam repensar estruturas, regras e rotinas. Alguns dos principais desafios incluem:

● Acessibilidade: escadas, degraus altos e calçadas irregulares podem se tornar obstáculos diários.

● Segurança: quedas são uma das maiores causas de hospitalização entre idosos. Iluminação precária e pisos escorregadios aumentam os riscos.

● Isolamento social: muitos idosos vivem sozinhos ou têm pouca interação com vizinhos, o que pode afetar sua saúde emocional.

● Emergências de saúde: nem todos os condomínios estão preparados para lidar com situações médicas urgentes envolvendo moradores mais velhos.

Apesar dos desafios, há um campo fértil de oportunidades. Condomínios que se adaptam à nova longevidade são mais valorizados, promovem relações comunitárias mais humanas e garantem maior bem-estar a todos os moradores — não apenas aos idosos.

Sugestões de ações para tornar o condomínio mais acolhedor

Com pequenos ajustes no dia a dia, é possível transformar o condomínio em um ambiente mais seguro e acolhedor para os moradores idosos. Uma boa maneira de começar é identificando quem são esses moradores e entendendo suas principais necessidades. Isso permite agir de forma preventiva, oferecendo suporte mais adequado.

“Investir em melhorias simples, como instalar corrimãos nas escadas, melhorar a iluminação nas áreas comuns e substituir pisos escorregadios, pode evitar acidentes e trazer mais tranquilidade. Também vale a pena capacitar os funcionários para lidar com situações específicas desse público, orientando sobre como agir em emergências ou até mesmo oferecendo um atendimento mais empático no cotidiano.” - afirma Carlos Mencio, gerente de operações da Mario Dal Maso.

Promover o convívio entre os moradores é outro passo importante. Atividades como rodas de conversa, pequenas oficinas ou caminhadas leves podem ajudar a diminuir o isolamento e fortalecer os vínculos dentro do condomínio. Além disso, o uso de recursos tecnológicos — como botões de emergência ou grupos de contato rápido no WhatsApp — contribui para aumentar a segurança, especialmente para quem vive sozinho.

Outro ponto importante é garantir que as comunicações do condomínio sejam acessíveis. Boletins e avisos com letras maiores e linguagem clara facilitam a compreensão e ajudam a manter todos bem informados.

Essas mudanças não exigem grandes investimentos, mas fazem uma enorme diferença no dia a dia, mostrando que o condomínio se preocupa com o bem-estar de todos os seus moradores, em especial daqueles que mais precisam de atenção.

Criar um condomínio mais sensível à realidade da nova longevidade é mais do que uma tendência: é um compromisso social. Ao adaptar a estrutura física e fortalecer as relações humanas, os condomínios passam a oferecer mais do que moradia — oferecem qualidade de vida.

 

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