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Tendências no mercado de condomínios logísticos no Brasil

Durante o terceiro trimestre, a vacância em condomínios logísticos no Brasil continuou sua trajetória descendente. De acordo com informações divulgadas por empresas líderes em serviços imobiliários, a vacância nacional atingiu aproximadamente 10%, conforme indicado por CBRE e Colliers, enquanto a JLL registrou 9,3%. Comparado ao mesmo período do ano anterior, a taxa experimentou uma redução significativa de 11,1% para 9,4%.

“A queda tem sido contínua, embora em um ritmo mais moderado em comparação aos anos de pandemia em 2020 e 2021”, explica Bruno Dal Maso, gerente comercial de patrimônio da Mario Dal Maso. A absorção bruta de novas áreas até setembro representou 66% do total alugado em 2022. No entanto, para manter um desempenho semelhante a 2022, seria esperado um patamar de 75%. A demanda nacional diminuiu, mas a taxa de vacância permanece estável, influenciada pela redução na oferta de novas áreas disponíveis.

A previsão de entrega de novo estoque de condomínios logísticos para este ano é de 1,2 milhão de metros quadrados, em comparação aos 3 milhões do ano anterior. Essa diferença expressiva está contribuindo para manter a vacância abaixo de 10%, caracterizando o mercado como profissionalizado.

Apesar disso, a insegurança não parece afetar os clientes asiáticos, como evidenciado pela maior locação do terceiro trimestre por uma varejista chinesa em uma área de 135,3 mil metros quadrados.

O destaque do Estado de São Paulo é evidente, especialmente ao considerar apenas a absorção bruta paulista, que já atingiu 80% do total nos 12 meses de 2022 até setembro. A vacância em São Paulo está em 11%. “As áreas próximas à capital têm se destacado com a chegada de condomínios logísticos em regiões antes ocupadas por fábricas ou não verticalizadas”, comenta Bruno.

O preço médio do aluguel desses espaços no país foi de R$ 24 por metro quadrado no terceiro trimestre. Embora algumas regiões, como Cajamar, Guarulhos e a capital paulista, tenham preços acima da média nacional, a média em São Paulo ficou em R$ 25,30 por metro quadrado. A região mais cara do país, segundo informações da JLL, foi a Bahia, com preço médio de R$ 29,20 por metro quadrado e uma vacância de apenas 5,9%, fatores que contribuem para explicar esse valor.

 

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