Os novos projetos arquitetônicos, desde sua concepção, visam a construção de um local que esteja apto a receber todos da melhor forma, proporcionando maior autonomia, bem-estar e conforto a todos.

Porém, a sociedade nem sempre teve esta visão. Muitos dos condomínios construídos antes de 2004, quando foi regulamentada a Lei n° 10.098 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a inserção da acessibilidade na arquitetura, não oferecem esta estrutura de inclusão e nem uma estrutura em que possa ser realizada uma adaptação que garanta o acesso de todos. “Hoje as pessoas estão cada vez mais conscientes da importância e necessidade de assegurar o direito de ir e vir de todos, não só pela constituição que garante isso, mas pela crescente do olhar humanizado nas pessoas”, ressalta o engenheiro João Cássio, responsável pela gestão técnica do Retrofit realizado no Work Place Funchal.

Esses edifícios mais antigos, que não podem ser reformados para oferecer um ambiente que seja agradável e acessível, podem ter seus pisos antiderrapantes e sem desníveis, barras de apoio ou até mesmo uma sinalização diferenciada em braile. Por mais que sejam pequenas mudanças, contribuirá para um ambiente receptivo, que valoriza os indivíduos. “Devemos buscar adaptações que garantam maior comodidade a todos, assim, assegurando uma sociedade mais igualitária”, finaliza o João Cássio.

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