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Coleta seletiva em condomínio: 6 passos para a implantação correta

A cidade de São Paulo gera em média 18 mil toneladas de lixo por dia, sendo 10 mil só de resíduos domiciliares. Os trabalhos de coleta destes resíduos são executados semanalmente, vindo a beneficiar mais de 11 milhões de pessoas. Segundo dados do Instituto Muda, que se referem aos condomínios residenciais, cada apartamento gera uma média de 100 litros de material reciclável por semana, por isso, é importante assumir a responsabilidade de descartar corretamente esse tipo de resíduo, como vidro, plástico e papel.

Para que a coleta seletiva seja bem-sucedida, os moradores e funcionários do condomínio devem ser conscientizados sobre a importância de fazer o descarte correto. Também é necessário planejar a frequência, os dias da semana e os horários de coleta. Confira algumas dicas de como dar início a coleta seletiva:

- Elabore um plano de ação: os moradores interessados podem formar uma comissão referendada em assembleia, que também deverá aprovar a implementação da coleta seletiva. Assim, as decisões não ficam dependentes apenas do síndico.

- Avalie a quantidade de coletores necessários: é importante definir quantos coletores serão colocados à disposição, além de escolher o local de armazenamento, que pode ser próximo aos elevadores de serviço, no subsolo ou nas proximidades da garagem.

- Diferencie os coletores entre recicláveis e não recicláveis: instruir os moradores e funcionários sobre o descarte correto é importante. Pode-se utilizar como ferramenta informativos nos elevadores, mensagens em canais de comunicação interna e ampliar a divulgação nas redes sociais do condomínio. Ainda segundo o Instituto Muda, deve-se realizar a classificação entre recicláveis (papel, vidro, metal, plástico, embalagem longa vida) e não recicláveis e orgânicos (resíduos infectantes, guardanapo, entulho, restos de comida, madeira, papel higiênico, máscara descartável e isopor).

- Responsabilidade pela coleta: o condomínio deve explicar a importância de os próprios condôminos depositarem os resíduos nos coletores corretos. Os funcionários envolvidos também devem utilizar equipamentos de segurança adequados. Desse modo, será possível evitar ferimentos e ocorrências mais graves. Já a coleta dos resíduos do condomínio pode ser feita pela própria Prefeitura, que pode se responsabilizar por recolher periodicamente. Caso não seja possível, uma opção é contratar uma empresa de coleta ou buscar parceria com cooperativas para retirada do material.

- Cuide da limpeza do ambiente: o ambiente de coleta deve estar sempre limpo e fechado para evitar o mau cheiro e a entrada de ratos, baratas, mosquitos e outros animais.

- Comunique os resultados aos moradores: identificar os resultados alcançados com a coleta seletiva e compartilhar com os moradores por meio de mídias sociais, quadros de avisos ou e-mails, pode ajudar a sentirem-se motivados e a continuarem a realizar a separação correta. Todos podem receber informações sobre a quantidade de material coletado ao longo do último mês, por exemplo.

“A reciclagem também é uma atitude cidadã, é um gesto que faz a diferença para o meio ambiente e para a população. Por isso, é hora de reciclar mais, muito mais! É fácil participar e é simples fazer a coisa certa” comenta a gerente de condomínios, Dayana Araújo.

Desejando obter mais informações, procure o Instituto Muda: www.institutomuda.com.br

 

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