Passados os primeiros meses de pandemia, que não foram tão bons, o mercado imobiliário começa a dar sinais de melhora. E os números não deixam esconder: o ano de 2021 foi um dos melhores da história para o setor.

“Com a permissão para prosseguir com as obras que estavam paradas, em conjunto com novas tecnologias adotadas durante o período, o mercado teve impulso para novas perspectivas”, explica a arquiteta e gerente de implantação da Mário Dal Maso, Bianca Couto, e ressalta que a demanda do setor ainda é muito grande. “Segundo pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), até 2030 serão necessárias 11,4 milhões de unidades para atender a população”.

Um dos fatores que também acelerou o crescimento foram as novas tecnologias adotadas durante o período de isolamento social, como a realidade aumentada nos stands de vendas ou o registro online de contratos, por exemplo. “Ações como estas aceleram o processo, tanto no canteiro de obra a fim de acelerar a construção, quanto no fechamento do negócio propriamente dito. E as tecnologias vieram para ficar, não é algo que seja passageiro”, afirma Bianca.

Outro fator que auxilia no crescimento do mercado imobiliário é a taxa de juros abaixo dos dois dígitos. E sobre o aumento do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que apresentou alta de 17% em 12 meses, o que se observa é a possibilidade de a variação refletir no preço dos imóveis num período próximo. “O que este cenário nos mostra é que este momento é o ideal para a compra de um imóvel”, finaliza Bianca.

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