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Como os condomínios devem se adaptar para atender a demanda dos carros elétricos A tecnologia avança e é preciso acompanhar sua evolução – e a regra não é diferente para os condomínios. Segundo previsão da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Elétricos (Anfavea), 62% da frota de veículos no país poderá ser de automóveis elétricos até o ano de 2035. Desta forma, os condomínios precisarão estar preparados para comportar este novo estilo de vida. Desde março deste ano, novos prédios comerciais e residenciais construídos na cidade de São Paulo terão que dispor de sistema de recarga de carros elétricos. “É possível traçar um planejamento e realizar alterações no condomínio sem que haja muito gasto. Pode-se começar com a instalação em algumas poucas vagas e, observando a necessidade, ampliar a quantidade de aparelhos instalados, conforme a necessidade”, explica a Arquiteta Bianca Couto, gerente de implantação da Mário Dal Maso. Ainda que a necessidade não seja com urgência para condomínios já construídos, os condomínios precisam se preparar desde já. Afinal daqui alguns anos, este poderá fortemente ser um item essencial nas instalações dos prédios. Para os moradores que necessitam equipamento e moram em um condomínio que ainda não disponibiliza, é preciso informar ao síndico ou à administradora para que analise a situação e a eventual necessidade de instalação de um carregador doméstico – que custa entre R$ 6.700 e R$ 15.200, dependendo do modelo e da potência do aparelho. “Antes mesmo do projeto, é necessária uma avaliação técnica com relação à infraestrutura do condomínio que irá receber o equipamento e avaliar os pontos legais administrativos do condomínio”, ressalta Bianca. A respeito da energia elétrica, é importante que se avalie a forma de distribuição dos custos – afinal, a garagem é uma área comum e a energia consumida neste ambiente faz parte dos gastos comuns do condomínio. “Os medidores são previstos na área comum, porém deve ser previsto de forma individualizada, sendo o custo do consumo dividido entre os moradores que utilizarem o serviço”, ressalta Bianca. |
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