Nos chama a atenção os acidentes com gás em condomínios, envolvendo vazamento ou transbordo de monóxido de carbono (CO), principalmente após os acontecidos nos últimos meses. Pensando nesta questão, é de fundamental importância conhecer o tema, manter a manutenção das instalações e conscientizar os moradores sobre os cuidados necessários.

A primeira questão é entender a diferença entre os tipos de gás. Existe o gás combustível, que pode ser dos tipos Gás Natural (GN) ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – ou seja, gás natural encanado ou de botijão. E existe também o monóxido de carbono (CO), um produto da combustão resultante da queima, não só de gás combustível, mas de lenha, carvão ou qualquer tipo de chama.

Ao contrário dos outros tipos, em que o cheiro funciona como um alarme do vazamento, o monóxido de carbono pode ser traiçoeiro por não ter cheiro. Mas fique alerta, pois é igualmente tóxico.

“Além do vazamento de gás, o acúmulo no ambiente acarreta ao risco de asfixia ou envenenamento. Por exemplo, um aparelho que deveria ter um duto de exaustão, e não tem, ocasiona o transbordo de monóxido de carbono para o ambiente”, explica o Gerente de condomínios Jair Aleixo.

Atualmente, os sistemas mais utilizados nos condomínios são o GN (Gás Natural), sistema do fornecimento de gás contínuo, sendo distribuído diretamente das concessionárias ao empreendimento por meio de rede de gás canalizado; e o GLP, sistema que requer a instalação de cilindros de gás, normalmente no térreo da edificação ou dentro de cada apartamento, conforme Decreto Estadual nº 897.

“Por este motivo a manutenção periódica se faz tão importante, para que os sistemas de gás sempre estejam funcionando corretamente e não causem perigos aos moradores”, finaliza Jair.

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