Muitas vezes, as lâmpadas fluorescentes não são descartadas de forma adequada. Além de conterem mercúrio metálico (Hg), são compostas por vidro e plástico, que também podem ser reciclados. Jogá-las no lixo comum pode ser prejudicial tanto para o meio ambiente quanto para a própria saúde.

A quebra do vidro da lâmpada libera o vapor de mercúrio e, caso seja inalado, pode causar febre, tremor, sonolência, dor de cabeça e náusea. É um material contaminante que causa danos permanente no ecossistema, caso entre em contato com o solo ou com a água. “É preciso ter muito cuidado com o descarte. Parece simples o fato de jogar fora uma lâmpada, mas o descarte de forma errada pode causar muitos danos”, enfatiza o Gerente de Condomínio Mailton Carvalho.

Mas há a maneira certa de se desfazer deste tipo de material sem causar nenhum tipo de prejuízo à saúde ou ao meio ambiente. Elas devem passar por um processo de descontaminação e, após o procedimento, seus outros componentes podem ser reciclados normalmente.

A solução para condomínios ou prédios comerciais é o uso de coletores para lâmpadas fluorescentes usadas. Empresas especializadas na coleta deste tipo de material fornecem diversos modelos de coletores, de diferentes tamanhos e para cada tipo de necessidade. Alguns destes coletores possuem material específico que absorve o mercúrio, caso haja a quebra de alguma lâmpada durante o transporte.

“Uma ação simples, é a implementação dos coletores específicos, pode gerar um ganho importante na sustentabilidade do condomínio e no bem-estar dos moradores”, finaliza Mailton.

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