Nos últimos meses, alguns estados do Brasil registraram casos de incêndios em apartamentos que poderiam ter se transformado em grandes tragédias. Por sorte, os casos ocorridos foram solucionados de maneira rápida e eficaz.

Os incêndios em condomínios têm diversas causas, podendo ser iniciados por uma vela acesa perto de cortinas, aparelhos eletrônicos ligados por muito tempo ou um curto circuito no sistema elétrico do prédio. Em um dos casos ocorridos este ano, em Salvador, o incêndio começou por vazamento de gás, o casal que morava na unidade não percebeu, pois estava sem olfato por complicações da Covid-19. “Incidentes podem acontecer a todo o momento, mas é possível evitá-los, e mesmo com preparo e conscientização de todos, se o acidente acontecer, é preciso agir rápido na solução do problema”, afirma Jair Aleixo, gerente de condomínios da Mario Dal Maso.

Para prevenir situações mais graves, o condomínio deve se atentar a validade do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), documento que atesta a segurança da edificação contra incêndios, manter a manutenção periódica das instalações elétricas e armazenar produtos inflamáveis de forma segura. Também é fundamental promover a conscientização dos moradores e orientá-los sobre como agir nestes cenários. “O trabalho deve ser conjunto, os funcionários devem ser treinados, e os moradores orientados quanto à segurança dentro se sua unidade” pontua o gerente.

Para isso, o condomínio pode contar com as ferramentas de comunicação que possui, seja display de elevadores, aplicativos ou murais de parede. O importante é transmitir a informação para evitar os incêndios que, em alguns casos, podem gerar danos irreversíveis. “Se o fogo alcançar a estrutura do prédio, ela ficará comprometida, afetando a segurança de todos”, finaliza Jair Aleixo.

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