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Individualização da água nos condomínios

Desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020, o brasileiro aumentou o seu consumo de água. Esta mudança de comportamento aconteceu por dois principais fatores, um deles relaciona-se ao fato de que a quarentena fez com que as pessoas passassem mais tempo em suas casas; o outro fator é que a água se tornou uma forte aliada na prevenção do novo coronavírus.

Nos condomínios, este cenário não foi diferente e aqueles que não têm sistema individualizado de água tiveram um consumo ainda maior. Em igual proporção, cresceu o valor da conta. “Quando a água não é individualizada, os moradores não conseguem mensurar o consumo da unidade e, por consequência, não adotam nenhuma prática de economia de água”, afirma Karen Monteiro, gerente de condomínios da Mario Dal Maso.

A individualização da água nos condomínios deve ser aprovada em Assembleia e, pode acontecer por meio da contratação de um sistema que realiza a leitura individual do consumo ou por meio de uma parceria com a concessionária responsável pelo abastecimento, sendo importante neste último caso contar com o auxílio de uma empresa especializada. Nos novos condomínios, em virtude da lei 13.312/16, as construções já vêm com a infraestrutura preparada para a individualização, cabendo a assembleia realizar a aprovação para aquisição de equipamentos e o método de leitura a ser utilizado.

Este processo é bastante benéfico para os condomínios, com o sistema individualizado há mais facilidade na identificação de vazamentos, por exemplo, contribui para a valorização do imóvel e para a diminuição do uso. “A individualização é um sistema de cobrança mais justo e torna as pessoas mais conscientes para um consumo racional”, finaliza Karen.

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