Para muitos brasileiros, a proteção de seus imóveis passou a ser tão fundamental como a contratação de seguro para seus veículos e, por isso, o mercado de seguros residenciais apresentou grande crescimento nos últimos anos. No País, 9,9 milhões de domicílios contam com a proteção de algum tipo de seguro residencial, de acordo com dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Em 2018, este tipo de seguro apresentou forte expansão, de 15,7% no acumulado de janeiro a setembro.

A contratação desse tipo de proteção acontece por meio de seguradoras ou administradoras de imóveis e condomínios e há diversos planos de cobertura, a maioria deles, no entanto, cobrem danos causados por incêndio, furtos, ruptura de encanamento e vazamentos e assistências emergências, como eletricista e chaveiros.

Geralmente, o valor de contratação do seguro para cobertura básica é calculado com base na soma do custo de reconstrução do imóvel e do valor de reposição dos bens. “Os seguros de casas costumam ter um valor maior do que os de apartamento, pois o condomínio já é obrigado por lei a manter um seguro para as áreas comuns”, explica a gerente da Mario Dal Maso, Karina Nappi.

A adesão aos planos é feita pelo proprietário do imóvel, mas há casos de imóveis alugados que o inquilino faz a contratação do seguro. “Nestes casos, ele pode negociar com o locador o pagamento do plano, uma vez que o seguro é uma forma de valorização do imóvel”, destaca Karina.

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