A primeira orientação é que ao se decidir pela aquisição de um imóvel, o consumidor deve fazer um planejamento detalhado que envolverá algumas etapas. Como nem sempre poderá pagar o imóvel à vista com recursos próprios, uma etapa importantíssima será a decisão pelo meio que escolherá para obter recurso; se por financiamento ou por consórcio. Com a crise econômica de 2015-2016, os brasileiros se tornaram mais cautelosos na aquisição de bens de valores mais significativos; porém, como moradia é necessidade basica, lentamente se recupera a confiança. O mercado imobiliário de vendas de imóveis residências, conforme pesquisa do Secovi-SP, apresentou 24% de aumento em julho deste ano (1542 unidades vendidas), isto em comparação com o mesmo período de 2017 (1238 unidades comercializadas).

Alguns pontos devem ser levados em consideração na escolha pelo tipo de crédito. “A principal diferença entre um financiamento e um consórcio é que na primeira opção, você tem acesso ao bem imediatamente logo após aprovação de crédito pelo agente financeiro; já no consórcio será necessário aguardar muitas vezes por longo período, pois a aquisição do bem ficará vinculada à contemplação do consorciado que pode ser dar por meio de lance ou esperar ser sorteado”; importante lembrar que também no consórcio ao ser contemplado antes de liberar a carta de crédito, a administradora realizará uma análise para se certificar que o consorciado possui condições de arcar com o restante das mensalidades, explica a Dra. Antônia Costa, gerente de patrimônio da Mario Dal Maso.

A vantagem do consórcio é que ele não tem juros, pois é composto da taxa administrativa , pelos seguros e fundo de reserva, no entanto nem todas as construtoras aceitam a carta de crédito como entrada do imóvel, portanto pode ser uma forma de investimento. Já o financiamento envolve juros e os bancos tem taxas bem distintas entre si, sendo necessário ampla pesquisa que envolvem período de pagamento e forma de amortização; o entanto, vai atender a necessidade imediata do consumidor.

A Dra. Antônia destaca que para fazer a melhor escolha do tipo de auxílio para compra de um imóvel, é importante avaliar os prós e contras. “Depende do perfil de cada um; o importante é que a opção seja alvo de ampla pesquisa e que seja feita como máximo possível de análise crítica, responsabilidade , enfim exige disciplina pois a dívida assumida seja no consórcio ou no financiamento é longa”, finaliza.

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