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Portaria virtual em condomínios divide opiniões

Preocupados com a segurança e também com custos, muitos dos condomínios de São Paulo passaram a adotar os sistemas de portarias virtuais. Porém, a substituição dos porteiros divide opiniões entre os condôminos.

Com as portarias virtuais, os moradores passam a utilizar biometria, senha ou controles para entrar nos edifícios e o atendimento aos visitantes é remoto, isto é, na mesma forma do atendimento de porteiros, porém, feito por meio de atendentes que ficam alocadas nos escritórios das empresas contratadas e atendem em média quatro edifícios ao mesmo tempo. A redução no custo das taxas mensais gira em torno de 40%, uma vez que o maior custo orçamentário de um empreendimento é mão de obra.

Para as unidades a favor da implantação do novo sistema, a impessoalidade gerada pelo método virtual eleva a segurança dos moradores e a falta de dados de acesso não cria constrangimentos e reclamações pessoais direcionadas a determinado funcionário.

Para o diretor da Mario Dal Maso, Helio Coelho, a troca deve ser muito bem pensada. "É necessário contratar uma empresa de segurança confiável, pois esta será responsável pela entrada dos moradores, além de monitorar 24 horas o condomínio por meio de câmeras e internet", afirma.

Além disso, o diretor explica que deve ser analisado se o condomínio tem o perfil certo para se adaptar as mudanças estruturais que devem ser feitas para que seja possível implantar o novo sistema. "Empreendimentos de grande porte, com mais de uma portaria e diferentes entradas de garagem são mais difíceis para a implantação, por exemplo, o que os especialistas indicam como bons candidatos à portaria virtual são os empreendimentos que possuem até 40 unidades e uma entrada de portaria. Além disso, os funcionários de limpeza e zeladoria são mantidos", diz.

Já os empreendimentos que são contra a nova tecnologia, adotam como principais justificativas a presença do porteiro no local para auxiliar no reconhecimento de possíveis casos de insegurança no prédio e na vizinhança, já que este conhece os hábitos de todos e pode em caso de coação interpretar algo errado e já chamar a polícia. Além de que, o sistema pode falhar, por ser uma tecnologia, os portões quebrarem e ser necessária uma segurança física para impedir a entrada de estranhos e o modelo virtual não assegura nada nesses casos. E para finalizar, o investimento nas adaptações para o novo modelo e a demissão dos funcionários antigos que onera muito o caixa dos prédios.

De qualquer modo, o Sr. Helio Coelho recomenda que seja verificada a Convenção do Condomínio para determinar o quórum para aprovação desta decisão, e que o assunto seja levado para discussão e aprovação em assembleia, caso haja interesse na contratação de uma portaria virtual.

 

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