Após oito anos de PIB (Produto Interno Bruto) médio de 0,3% (2012 - 2019), um novo ciclo econômico de ascensão do mercado corporativo esta por vir, interpreta Marco Dal Maso, diretor da Mario Dal Maso. O crescimento do valor do metro quadrado na locação das unidades corporativas em edifícios foi uma das apostas dos economistas para o ano de 2019. De acordo com a pesquisa RealtyCorp Analytics, esta expectativa se concretizou no primeiro trimestre, em São Paulo.

A média dos preços de locação em edifícios corporativos aumentou de R$ 62,95 m2/mês no final de 2018 para R$ 63,43 m2/mês no 1° trimestre de 2019, resultando em um crescimento de 0,81%. “O crescimento destes valores ainda está abaixo da inflação, que registrou percentuais de 2,16%, mas, ainda sim, é um resultado positivo diante do ano anterior. Há imóveis na cidade que já alcançaram o valor de locação acima da inflação, devido sua localização e elevada classificação dos empreendimentos”, comenta o diretor.

Um dos exemplos de locais que estão com preços de locação em destaque, de acordo com a pesquisas, é o bairro Vila Olímpia. A região é composta por 131 edifícios corporativos, totalizando 891 m2. O preço do metro quadrado na locação passou de R$ 88,43 m2/mês no 4º trimestre de 2017 para R$ 99,03 m2/mês no 1º trimestre de 2019.

Para o diretor da Mario Dal Maso, apesar do aumento dos preços a taxa de vacância ainda continua alta em algumas regiões de São Paulo. “Nestes casos, é importante tentar entender os motivos da desistência dos contratos. Às vezes uma reforma no imóvel pode solucionar o problema”, finaliza Marco Dal Maso.

Para o diretor da Mario Dal Maso, esta tendência de aumento dos preços e pequena diminuição da taxa de vacância dos escritórios corporativos A + e A, não é a mesma para categoria Office (menor que 100 m2), ou mesmo para todas as regiões de São Paulo. “Nestes casos, é importante tentar analisar os motivos da vacância alta, por meio de pesquisas detalhadas dos clientes atendidos, que desistiram da locação . As vezes uma reforma no imóvel pode solucionar o problema ou em condomínios com áreas comuns desatualizadas podem necessitar de uma gestão mais complexa como um retrofit global do empreendimento.”, finaliza Marco Dal Maso.

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